“Depois de ser submetida a interrogatório por três horas e meia, Nariman Tamimi foi levada a uma sala onde estava sua filha Ahed, mas estavam proibidas de conversar. Naquela mesma noite, os soldados as transferiram para a prisão de Hasharon ( Israel ), onde foram separadas.” O caso da mãe da adolescente palestina que se tornou um ícone do ativismo contra a ocupação israelense ilustra o relatório divulgado nesta terça-feira pela Human Rights Watch (HRW) , que denuncia a privação de direitos civis de gerações inteiras no território da Cisjordânia sob controle militar. As liberdades básicas (de expressão, de reunião e manifestação) de 2,5 milhões de palestinos estão sujeitas à lei marcial herdada do mandato britânico antes de 1948 ou ditada pelo Exército de Israel a partir de 1967. “Embora a imposição de restrições possa ser justificada (por razões de segurança após a Guerra dos Seis Dias ), a suspensão indefinida dos direitos mais de meio século depois viola a responsabilidade de Isr